Translator for your lenguage

segunda-feira, 6 de julho de 2009




Já alguma vez paraste e sentiste quanta vergonha carregas em ti, pelos mais variados motivos, nas mais variadas situações? Já alguma vez paraste e pensaste realmente para que serve?

Podes sentir vergonha do teu corpo, vergonha do teu comportamento, vergonha até dos teus pensamentos. Repara que em qualquer dos casos a vergonha te faz sentir desapropriado, te faz esconder e rejeitar quem realmente és, te faz desprezar o que sentes vontade de ser, de fazer, te faz lutar contra ti próprio.A vergonha tira-te toda a alegria de viver, o entusiasmo de experienciar, o prazer de conviver livremente. A vergonha tira-te a auto-estima e respeito por ti próprio, fazendo-te sentir desajustado, inconveniente.A vergonha impede-te de ires atrás daquilo em que acreditas, tira-te toda a confiança nas tuas escolhas e capacidades e mantém-te num estado de semi-inutilidade. Não vivendo...sobrevivendo.

Afinal, como escolhes viver a tua vida hoje? Esquece o ontem. Pára e vê: como escolhes viver a tua vida de hoje em diante?Será que a vergonha cabe nessas escolhas...ou anula-as?Sentes-te capaz de ao menos aceitar que há pedaços de vergonha que podes deitar fora, que já não te servem?Um passo de cada vez, sem pressa nem expectativa, deixo-te o convite para arreares essa carga. O caminho fica mais fácil com menos e menos fardos.Quando, em determinada situação sentires vergonha, torna-te consciente da sua presença em ti e aproveita para observar como se desenrola a tua interacção com o meio envolvente, com os outros, como consequência da sua presença. Sem a rejeitares ou julgares negativamente, observa-a apenas. Ao perceberes que a vergonha está lá, e como está a funcionar em determinada situação, podes escolher conscientemente se ainda é apropriada, consoante o que pretendes experienciar na tua vida em situações similares, ou não. Se for, assim é, aceita-a. Se não for, assim é também, aceita-a e solta-a, deixa-a ir. Só podes realmente libertá-la e a ti próprio também quando aceitas, quando tens consciência do seu propósito, e quando tomas responsabilidade por escolheres outro caminho, porque já não tem propósito no teu agora. Sem raiva, sem luta, sem revolta, sem auto-crítica. São pedaços de ti. Ama-os conforme retornas de novo à Terra fértil da tua criação consciente, prontos para renascer de uma forma totalmente nova, como tudo no ciclo interminável da vida – morte e renascimento.


Tal como a folha seca, caindo do ramo da árvore, misturando-se com a terra, tornando-se por sua vez alimento para a terra, e depois apenas terra. Assim é com todas as partes de ti que reconheces e escolhes manter nos teus galhos ou deixar cair na Terra de ti, para semear novas possibilidades de Ser nesse terreno nutrido e fértil.

1 comentário:

Anónimo disse...

Terrific website.

SMOtop the Swedish seo consultant offering a wide range of seo services.
[url=http://www.smotop.se/smotopbloggen/]SMOTop[/url]
http://www.smotop.se