Cheng-Hu encontrava-se perdido num labirinto. Da sua entrada saiam cinquenta caminhos diferente. E tinha levado uma semana para conseguir explorar nove dos cinquenta caminhos.
- A menos que tenha sorte, morrerei antes de conseguir encontrar o caminho certo.
Acabava de pensar, quando começou a ouvir uns passos que se acercavam a ele e ali encontrou Shintzu.Não se conheciam, mas Cheng pensou que Shintzu era a resposta para o seu intento de encontrar a saída.
- Que sorte que te encontro! disse cheng chorando de alegria.
Shintzu olhou para ele com cara de grande surpresa.
- Estou perdido, explicou cheng - Tu poderias dizer-me qual o caminho que conduz á saída?
- Eu também estou perdido-respondeu Shintz
- Que má sorte, disse o primeiro. Encontro alguém e não me serve de nada.
- Porque dizes que não te sirvo de nada?perguntou Shintz indignado.
- Disseste que estavas perdido...- disse cheng.
- Imagino que percorreste alguns caminhos sem poderes sair. Eu fiz pelo menos doze caminho que não levam a nenhuma parte. Assim, nós dois juntos sabemos muito mais deste labirinto antes de nos encontrarmos e certamente que isso é melhor que nada.
Extraído livro de Jorge Bucay. Pintura de dulbecco.
1 comentário:
Um caminho difícil torna-se tão mais suave, quando temos alguém que o percorra connosco :) Inspiradora, esta história.
Um beijo da Dora
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