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domingo, 3 de fevereiro de 2008

A inveja...

Conta uma lenda que uma serpente viu um pirilampo e o começou a prosseguir. Este fugia com medo dela, mas a serpente não pensava em desistir. Fugiu um dia e a serpente não desistiu; dois dia e a vibora atrás dele. No terceiro dia já sem forças, o pirilampo parou e disse à serpente:
- Posso fazer-te três perguntas?
- Não o costumo fazer; mas, como te vou devorar, pergunta disse a serpente
- Pretenço a tua cadeia alimentar? perguntou o pirilampo.
- Não
- Fiz-te algum mal?
- Não
- Então porque queres devorar-me?
- Porque não suporto ver-te brilhar.
A inveja surge por gestionarmos incorrectamente um desejo e quando usamos mal a comparação. É como se passa também com os ciumes, assenta na insegurança pelo desconhecimento do proprio potencial e qualidades. Ao não conhecermos, não nos valorizamos e construimos uma autoestima deficiente. Esta falta de confiança move-nos a comparar a nossa imagem com a dos outros. E sempre existirá alguém mais alto, mais rapido, mais inteligente, mais culto, mais bondoso e com mais dotes que nós. O espelho da inveja sempre nos mostra as nossas incapacidades.
Uma coisa é sentir inveja - ninguem se consegue livrar. E outra é permitir que a inveja diriga a nossa vida. Quando não aprendemos a canalizar de forma inteligente e ecologica, a inveja converte-se numa acção contaminante e destrutiva não só para os outros senão para nós proprios.
Um dos mecanismos que tem a inveja para se converter em destructiva é quando o invejoso se dá conta de que a outra pessoa sobressai da media comum é o de querer pôr "no seu lugar" ou se fôr possivel, colocar-se a si proprio á sua altura. Como bem disse Nietzsche, é como o invejoso exigisse que a natureza e o azar reconheçam e apliquem a igualdade que ele quer
E muito mais haveria para dizer....digo eu.
Texto retirado da revista mente sana

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