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quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

As palavras do Inicio

Soprava um vento frio de Dezembro, e Theresa cruzou os braços enquanto olhava para a agua. Mais cedo, quando chegou, viu algumas pessoas a caminhar ao longo da praia mas que, tendo reparado nas nuvens, há muito se haviam ido embora. Agora encontrava-se sozinha, e absorvia o meio que a rodeava. O oceano reflectindo a cor do céu, parecia ferro liquido, e as ondas rebentavam sem parar na areia. Nuvens pesadas desciam lentamente e o nevoeiro começava a adensar-se tornando invisível o horizonte. Noutro lugar noutro tempo, ela teria sentido a magnificência da beleza a sua volta, mas naquele momento apercebeu-se de que não sentia absolutamente nada. De certa maneira, era como se na realidade não estivesse ali, como se tudo aquilo não fosse mais que um sonho.
de: As palavras que nunca te direi
Uma ida a praia fora do tempo dos banhos. A água como ...o escape de todas as nossas preocupações. A libertação dos sentidos com todo o ambiente ali criado. As ondas que conseguem manter o nosso metabolismo em acção.
O conseguir, um total isolamento de tudo que existe em volta. Com os olhos atingir o horizonte, com o nariz..o cheiro a mar, com os ouvidos...o som das ondas, com as mãos conseguir apanhar um pouco de areia para ficar ligado a realidade.

É muito bom. E... eu de vez em quando tenho falta, para me sentir um pouco vivo.

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