Os anéis da vida.

Não vou ilustrar este post, porque ele não merece!
Direi também que não fui eu o orador-mor desta conversa, apenas fui um participante atento.Não fui a "vitima".

Nos sábados à noite, tenho por hábito jantar fora com os meus amigos e conhecidos, este foi mais um!
A chegada das entradas, a abertura de um morgado tinto, tirando aqui e ali. Um assunto no ar, em que todos fizeram questão de opinar sobre o assunto.
E qual era o assunto? Os movimentos migratórios das amizades, grandes amizades de há pouco tempo, que passado uns tempo e sem razão aparente passam a categoria de bom dia, boa tarde.
Assim como o efeito do morgado foi avivando as qualidades de cada um, onde se conseguia falar abertamente e de igual para igual(coisa rara!) o assunto também. Cada um contou das suas vivências(que mais parecia um conto de vida dos trintões), a chegada da refeição( que estava muito saborosa)e ai foi feita uma revelação(que não vou dizer qual é, por respeito) mas que me deixou de boca aberta! E tive que opinar.
Neste caso as pessoas foram muito mazinhas! para isso existe uma explicação um pouco fantasiada mas muito certa.
- Abalam os anéis, ficam os dedos! E com os NOSSOS dedos fazemos aquilo o que queremos! E como são merecedores de novos anéis...um dia próximo terão outros bonitos e brilhantes. Mas nesse espaço de tempo os dedos andam "estranhos", sem anéis de brilho.
Hoje posso dizer que já tive anéis com metais raríssimos que se transformaram em anéis vulgares, direi que conquistei brilhantes onde não esperava. São muitos anos pondo e tirando anéis...poucos por vontade própria, muitos por vontade alheia.
Foi o jantar que menos se bebeu, muito se conversou. Chegaram as sobremesas, os cafés , a conta....e a noite continuou.